Exaustão.
Cheguei.
Depois de um mês buscando-a desesperadamente.
Então, agora será a hora do descanso sem paz.
Porque o corpo lamenta, mas não “guenta”.
Arde.
Chora.
Desordena.
Desonra.
Distorce.
Fragmenta-se em pedacinhos.
Em cacos afiados igual lâmina.
Lamentos.
Não levanta da cama.
Não dorme.
Não sonha.
Come sempre a mesma coisa que tem na geladeira.
Não sente gosto, nem cheiro, nem desejo.
Nem falta.
Não tem alta.
Não grita.
Nem fala alto o bastante que o faça ouvir os sussurros.
O corpo padece.
Mente.
Adoece.
E se entorpece com antibióticos da farmácia mais próxima.
O corpo agradece o descanso.
A trégua.
Mesmo sem paz.
Apático, quieto com pensamentos barulhentos.
Por todas as dúvidas de outrora.
Pela música de fundo que não há.
Por não existir mais nada além dele mesmo e as paredes do quarto encardidas do pó.
Que enche a vida dela.
Os seus textos são demais!!!!! Incríveis! Encher a vida de pó... é o que resta, não?
ResponderExcluirLiindo texto ~*
ResponderExcluir"O corpo padece.
Mente.
Adoece.
E se entorpece com antibióticos da farmácia mais próxima." <~Adoreii
Bjoo =*
Adorei! De verdade, adorei. Ultimamente eu tenho escrito muito poesia, ou então, coisas que apenas rimam. Estou adorando esse meu 'vício' agora.
ResponderExcluirE adorei ver que você escreve também! Por isso agora estou lhe seguindo! Beijinhos!
Postei algo novo no meu blog. Se quiser ir lá dar uma olhadinha... sempre será bem-vinda.
Lindo, adorei muito.
ResponderExcluirTu escreves maravilhosamente bem.
Vou te seguir certo? Beijão e bom resto de semana ;*
Muito bom o texto, adorei ;)
ResponderExcluirObrigada pela visita!!
Estou te seguindo! :D
Beijoos ~
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirmas viver é se desfazer e refazer-se, rsrsrs
ResponderExcluirbons dias