Termino o ano amando.
A mando dos juros do cheque especial.
A mando do que a natureza resolver guardar pra nós.
Presa no trânsito.
Tomando chuvas de verão.
Termino 2009 amando quase tudo o que vejo
através do vidro embaçado do carro.
Por onde passa o menino de rua e joga espuma
mesmo que eu lhe implore que não.
Não queria, mas obrigada por passar
o rodo enquanto a cidade inunda.
O vendedor de mapas insistindo para que eu perceba...
Estamos todos perdidos.
A mando dos juros do cheque especial.
A mando do que a natureza resolver guardar pra nós.
Presa no trânsito.
Tomando chuvas de verão.
Termino 2009 amando quase tudo o que vejo
através do vidro embaçado do carro.
Por onde passa o menino de rua e joga espuma
mesmo que eu lhe implore que não.
Não queria, mas obrigada por passar
o rodo enquanto a cidade inunda.
O vendedor de mapas insistindo para que eu perceba...
Estamos todos perdidos.
Termino o ano amando.
Você e tudo que vem junto contigo.
Observo.
É a primeira vez que me vejo assim.
A mando dos prazeres.
A mando do coração com razão.
Das lembranças que não consigo
ou não quero apagar.
Dos medos.
Da violência.
Você e tudo que vem junto contigo.
Observo.
É a primeira vez que me vejo assim.
A mando dos prazeres.
A mando do coração com razão.
Das lembranças que não consigo
ou não quero apagar.
Dos medos.
Da violência.
Termino o ano aliviada por este estar acabando.
Sedenta por 2010.
Cheia de planos.
Com fé e pouca esperança.
Aguardando que a crise me apanhe.
Dando a cara à tapa.
Colecionando sardas.
Deixando o cabelo crescer.
Com novas cenas para desenhar e escrever.
Com coragem.
Transbordando sensações boas.
E sabendo que posso morrer de
excessos a qualquer momento.
Sedenta por 2010.
Cheia de planos.
Com fé e pouca esperança.
Aguardando que a crise me apanhe.
Dando a cara à tapa.
Colecionando sardas.
Deixando o cabelo crescer.
Com novas cenas para desenhar e escrever.
Com coragem.
Transbordando sensações boas.
E sabendo que posso morrer de
excessos a qualquer momento.
Fecho 2009 amando o teatro de nossas maneiras.
Delicada.
Aguardando você chegar pra te levar
pra passar outros anos ao meu lado.
Até a gente ficar velhinho.
Delicada.
Aguardando você chegar pra te levar
pra passar outros anos ao meu lado.
Até a gente ficar velhinho.
Até meu joelho enrugar.
A mando do que sinto, do que me despertas.
Termino o ano amando.
Dormindo pouco para dar tempo de fazer tudo
o que eu achava que faria nestes 365 dias
que passaram por mim rápidos demais.
Feliz por não estar triste.
Ciente de que passei por dias melancólicos
em meados de agosto e que papai tinha razão
ao alertar-me que “tristeza não paga dívida”.
Dormindo pouco para dar tempo de fazer tudo
o que eu achava que faria nestes 365 dias
que passaram por mim rápidos demais.
Feliz por não estar triste.
Ciente de que passei por dias melancólicos
em meados de agosto e que papai tinha razão
ao alertar-me que “tristeza não paga dívida”.
Termino o ano reunindo as cartas que
você me escreveu, repletas de preocupação,
atenção e cuidados.
Com os amigos lá em casa.
Risadas.
Com a Anhinha, a irmã ‘siamesa’ mais velha
ainda querendo mandar em mim.
E eu deixo.
Não deixa de ser um mimo.
Um homeopata na manga.
A família bem perto.
Nona esquecendo.
João descobrindo.
você me escreveu, repletas de preocupação,
atenção e cuidados.
Com os amigos lá em casa.
Risadas.
Com a Anhinha, a irmã ‘siamesa’ mais velha
ainda querendo mandar em mim.
E eu deixo.
Não deixa de ser um mimo.
Um homeopata na manga.
A família bem perto.
Nona esquecendo.
João descobrindo.
Acabo 2009 com mais dúvidas do que certezas.
Com saúde.
Saudade.
Cheia.
Pois estou amando.