Já sei que prefere me ler feliz.
Se bem que acho inviável. Já olhou pela janela?
Mas posso mentir se isto provocar alívio.
Tudo bem pra mim.
Porém, felicidade palpável mesmo, só aqui dentro.
Na minha poltrona preta, rodeada dos meus livros,
meus desenhos e meu silêncio.
O pó gelado de manhã impregna a casa toda.
Fuligem de caminhão, carro e ônibus que sobem me visitar na sacada,pelo segundo andar.
E entram sem bater, loucas pra me ver.
Por isso decidi, vou comprar uma bicicleta e farei uma longa viagem.
Respirar outros ares.
Suar frio vendo outra paisagem que não as paredes do quarto.
Quero sorrir observando outras flores.
Eu adoro as do supermercado, mas elas são quase mortas.
Quero coisas vivas. Quero viver bem com minhas verdades.
Sentir o vento no rosto e que ele seque minhas lágrimas.
Quero cheiro de mato. De chuva. Terra molhada.
Quero um campo inteiro só pra mim.
Minha bicicleta e eu. Mais nada.
Vou ver se consigo sonhar algo pra nós.
Enquanto meu cabelo se mexe na velocidade do pedal.
Vou me impor limites.
Quero sabores novos e longos períodos de descanso.
Sei que sou capaz. Só não sou agora.
Não quero agora.
Mas fica tranqüila, te fiz um texto feliz.
Sabendo que tudo se cura com hipoglós, merthiolate,
sonrisal e algumas palavras doces.
Doce. Um bom filme. Bons amigos e chá!
Agora sorria, afinal fiz um esforço enorme ignorando-me por dentro.
Se bem que acho inviável. Já olhou pela janela?
Mas posso mentir se isto provocar alívio.
Tudo bem pra mim.
Porém, felicidade palpável mesmo, só aqui dentro.
Na minha poltrona preta, rodeada dos meus livros,
meus desenhos e meu silêncio.
O pó gelado de manhã impregna a casa toda.
Fuligem de caminhão, carro e ônibus que sobem me visitar na sacada,pelo segundo andar.
E entram sem bater, loucas pra me ver.
Por isso decidi, vou comprar uma bicicleta e farei uma longa viagem.
Respirar outros ares.
Suar frio vendo outra paisagem que não as paredes do quarto.
Quero sorrir observando outras flores.
Eu adoro as do supermercado, mas elas são quase mortas.
Quero coisas vivas. Quero viver bem com minhas verdades.
Sentir o vento no rosto e que ele seque minhas lágrimas.
Quero cheiro de mato. De chuva. Terra molhada.
Quero um campo inteiro só pra mim.
Minha bicicleta e eu. Mais nada.
Vou ver se consigo sonhar algo pra nós.
Enquanto meu cabelo se mexe na velocidade do pedal.
Vou me impor limites.
Quero sabores novos e longos períodos de descanso.
Sei que sou capaz. Só não sou agora.
Não quero agora.
Mas fica tranqüila, te fiz um texto feliz.
Sabendo que tudo se cura com hipoglós, merthiolate,
sonrisal e algumas palavras doces.
Doce. Um bom filme. Bons amigos e chá!
Agora sorria, afinal fiz um esforço enorme ignorando-me por dentro.
Que coisa...
ResponderExcluirAcho fascinante essa vontade de se cladestinizar por ai e ser apenas nós, não ter que fingir sermos alguém do qual não somos para outros...
belo texto...
Apaixonante.
ResponderExcluirSinto amor no ar!
ResponderExcluirBeijos
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirLindo d++++++++++++++++!!!!!
ResponderExcluirquero fazer como vc, respirar outros ares, sair de vez da rotina e me apaixonar por outro alguém..... mas como é dificil sair da rotina né????
Ah, Gi, você me descreveu... descreveu tudo o que eu sinto e queria dizer. Que lindo!
ResponderExcluirBeijo pra ti.
hum... eu torço pra que você faça isso mesmo... que vá pra longe de toda e qualquer poluição, pelo menos por um dia.
ResponderExcluirGaranto que vale a pena!
:-P
é sempre preciso respirar novos ares,
ResponderExcluirre_ (i) novar;
é assim que a gente se descobre. é assim que os olhos se abrem para o mundo.
um beijo doce...
Gi eu tb queroooooo
ResponderExcluirE acima de tudo ser feliz...
Verdadeiramente feliz...
Assim como desejo toda felicidade p vc...
Bjkasss flor
=D
Lindo texto, moça.
ResponderExcluirDá pra sentir daqui a paz.
Acho que eu também quero tudo isso.
Parabéns pelos escritos sempre tão lindos, Gi.
Abraço.
e agora que eu não consegui mais me ignorar?
ResponderExcluiro que fazer?
beijos, lindinha!
como SEMPRE, ótimo poema!
Hm, essa vontade de se libertar invade a gente de tal forma às vezes, não é?
ResponderExcluirBeijo.
Que lindo isso tudo. Eu quero sair correndo por ai também, pra ver outros pores de sol.
ResponderExcluirGostei daqui!
Beijos
qe profundoo *-*
ResponderExcluir(Agora sorria, afinal fiz um esforço enorme ignorando-me por dentro.)
\o/
Tudo tão lindo por aqui *-*
ResponderExcluirEu também quero sair, ultrapassar o horizonte e ser feliz em outros ares.
Já disse que o nome do seu blog é fantástico? Os textos mais ainda.
Beijos!
Eu tô com uma vontade doida de dar uma volta aí afora. Como dizem, sempre chega a hora de querer ver além dos muros do condomínio, das fronteiras do bairro e da cidade.
ResponderExcluirPor enquanto isso é só desejo. Um dia será realidade, e esse não demora a chegar.
Aí seremos eu, a bicicleta... E será que eu posso levar um acompanhante?
E se eu disser que o texto resume tuuudo o que eu penso? HAHAHA
ResponderExcluir"Talvez bater a porta na cara, gritar, xingar, mandar para bem longe não seja a solução para não ouvir o que nossas mães dizem. Talvez..."
www.mamae-dizia.blogspot.com
E quantas vezes não fazemos isso: fingimos que não temos dor!!!! Mas, de verdade? Andar de bike ajuda... como já fiz isso...
ResponderExcluirObrigada por esse texto, mesmo não sendo dedicado a mim, me tocou de tal maneira que parecia ser pra mim.
ResponderExcluirVocê tem muito talento, não canso de dizer isso.
Beijos ;**
lindo e leve...
ResponderExcluirmuito!
tocou cá no fundo, bem por dentro...
feliz ao ler...
e reler...
e reler...
=**
Nossa, me apaixonei.
ResponderExcluirLindo, achei maravilhoso.
beijão e ótimo final de semana.